Rio Madeira vira bancos de areia em Porto Velho e afeta comunidades locais

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

Um dos principais afluentes do rio Amazonas, o rio Madeira se transformou em grandes bancos de areia na altura de Porto Velho, além de ficar encoberto pela fumaça das queimadas que afetam Rondônia. Medições compiladas pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) mostram que o rio alcançou o nível mínimo histórico de 1,02 m, superando a marca anterior, de 1,10 m em 2023. A seca impacta a vida dos moradores, já que os bancos de areia com largura de 1 km e ao longo de vários quilômetros do rio tem isolado comunidades que vivem do cultivo de banana, mandioca, melancia e milho, que tentam produzir mesmo sem chuvas e poços secos. Sem água no Madeira, o transporte dos produtos, que antes era feito em embarcações, passa a ser realizado a pé, carregado nos ombros. (Folha)

PUBLICIDADE

No Centro-Oeste, o Rio Paraguai, principal bacia do Pantanal, está secando e pode enfrentar a maior seca já registrada, segundo o SGB. Dos 21 pontos de medição no Brasil, 18 estão com níveis abaixo do esperado, sendo que três destes estão em patamares negativos. Em julho, o rio, que também passa por Bolívia, Paraguai e deságua na Argentina, chegou a seu nível mais baixo no Pantanal em quase 60 anos. A seca e a falta de chuvas, além das queimadas no bioma, agravam o problema. Na quarta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o Brasil pode perder o Pantanal por completo até o fim deste século, caso o mundo não reverta as projeções do aquecimento global. (g1)

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.