Meta decide permitir postagens que desejem morte de militares venezuelanos

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O comitê de supervisão da Meta decidiu que a empresa deve permitir postagens que desejem a morte de membros de grupos paramilitares venezuelanos. A decisão, divulgada nesta quinta-feira, trata de duas postagens nas plataformas Facebook e Instagram, publicadas após a controversa eleição presidencial na Venezuela, que continham incitações a violência.

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O conselho concluiu que as postagens analisadas eram “declarações expressando a esperança de que atores violentos sejam mortos”, em vez de apelos específicos à violência, e, portanto, não violavam as regras da Meta.

A rede social já tinha precedentes em permitir postagens semelhantes, incluindo publicações potencialmente violentas contra líderes políticos como Vladimir Putin e Ali Khamenei, líder supremo do Irã. Além disso, o comitê da Meta decidiu que a empresa não deve remover automaticamente postagens contendo a frase “do rio ao mar”, associada a grupos pró-Palestina. Isso porque a frase foi considerada uma declaração aspiracional e não um chamado específico à eliminação de Israel ou dos israelenses. A decisão foi tomada após a Meta enfrentar críticas de ambos os lados do debate.

Grupos judaicos acusaram a empresa de permitir o antissemitismo em suas redes após o início da guerra entre Israel e Gaza, enquanto ativistas pró-palestinos alegaram que a Meta suprimiu críticas legítimas ao governo israelense. A decisão de permitir o slogan, no entanto, não foi unânime: uma minoria do conselho discordou da decisão, sugerindo que a frase deveria ser removida por padrão devido à sua associação com o Hamas. (The Verge e The Washington Post)

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