Ministério dos Direitos Humanos é alvo de denúncias de assédio e pedidos de demissão

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Ordens aos gritos, prazos de trabalho inviáveis, crises de ansiedade e orientação para gravar reuniões em busca de divergências na equipe. Esses são relatos de ex-funcionários do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que tem sido alvo de denúncias de assédio moral e pedidos de demissão desde o início da gestão de Silvio Almeida, em janeiro de 2023. Em um ano, foram abertos dez procedimentos internos para apurar supostos casos de assédio moral na pasta — sete foram arquivados por “ausência de materialidade”, e três estavam abertos até julho passado. Nos quatro anos da gestão passada, comandada pela atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF), foram abertos 12 procedimentos do tipo. Além disso, 52 pessoas saíram do ministério no primeiro ano, sendo que ao menos 31 pediram demissão. O ministro e duas assessoras diretas, a chefe de gabinete Marina Basso Lacerda e a secretária-executiva Rita Cristina de Oliveira, foram os principais alvos de reclamação. Em nota, o ministério afirma que as informações são baseadas “em falsas suposições” e que “desenvolve diversas ações para prevenção e enfrentamento de assédios e discriminações”. (UOL)

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