Marcos Pereira diz que Lula deu aval para Hugo Motta disputar presidência da Câmara

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A articulação pela indicação de um nome de consenso para suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara pode ter chegado ao fim. O vice-presidente da Casa e presidente do Republicanos, Marcos Pereira (Republicanos-ES), disse nesta quarta-feira que Lula deu aval para Hugo Motta (Republicanos-PB) disputar a eleição à presidência da Câmara. “Estive com Lula e comuniquei que o plano de apresentar o Hugo poderia gerar um consenso. Lula disse que não iria interferir no processo e não apresentou resistência. Ele [Lula] me disse que precisava conhecer o Hugo melhor e que o considerava muito jovem [34 anos]. Mas concordou com a minha escolha e disse que eu precisava apresentar este plano ao Lira também, mas que por ele não havia objeções. Sei que nem o Lira nem o Lula querem uma disputa”, afirmou Pereira, acrescentando que Lira disse que “ia trabalhar para viabilizar” essa solução. “Mas o líder do processo de escolha é o Lira.” (Globo)

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Motta é o líder do Republicanos na Câmara e era visto como um dos nomes favoritos de Lira. Mas havia resistência no próprio partido, pois Pereira planejava há alguns anos suceder o atual presidente da Câmara. Ele, que era um dos três principais nomes na disputa, juntamente com Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antônio Brito (PSD-BA), desistiu da candidatura na noite de terça-feira. O próximo passo é tentar construir um consenso em torno de Motta, respeitando um acordo que, segundo Pereira, já foi discutido com Lira e Lula. (g1)

Tales Faria: “Lira terá que fazer das tripas coração para convencer o União Brasil de que não traiu o líder do partido na Câmara. Elmar era tido como o nome de Lira para a sua sucessão, da mesma forma que também figurou como o candidato da preferência do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia. Sentiu-se traído quando notou que Maia, na verdade, articulava para ele próprio ser reeleito em fevereiro de 2023. Agora circula no partido a versão de que o líder da sigla foi vítima da mesma traição. Lira teria abandonado a candidatura de Elmar em troca de um ministério. Além de sofrer restrições do PT na Bahia, Elmar teria outra dificuldade: seu partido já tem o candidato mais forte a presidente do Senado. Davi Alcolumbre (União-Amapá) é considerado praticamente eleito pelos colegas”. (UOL)

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