Haddad fala em ciclo virtuoso da economia e minimiza risco de inflação

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Em entrevista à GloboNews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu a alta expressiva do produto interno bruto (PIB) no segundo trimestre a um ciclo virtuoso resultante de ajustes fiscais direcionados a grandes devedores de impostos. Haddad argumentou que ao evitar cortes em programas sociais e focar na cobrança de impostos devidos, o governo conseguiu preservar o consumo e o investimento, fatores essenciais para manter o crescimento econômico com baixa inflação. Ele destacou que os ajustes fiscais realizados pelo governo estão promovendo um crescimento econômico sustentável, sem sobrecarregar os setores mais vulneráveis da população.

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Haddad também falou mais sobre a inflação, afirmando que, embora o crescimento econômico possa aquecer o mercado, ele não vê grande risco de descontrole dos preços, desde que as reformas e o controle da oferta sejam mantidos. O ministro se esquivou de comentar sobre possíveis ajustes na taxa Selic, principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação, ressaltando a importância da autonomia técnica do órgão.

Ainda sobre PIB, Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, falou à Folha sobre as contínuas previsões que subestimaram a economia brasileira nos últimos anos. Ele atribui isso ao impacto positivo do gasto público e sugeriu que modelos econômicos tradicionais, que dão ênfase excessiva aos efeitos monetários como os juros, precisam ser revistos para melhor captar a influência dos gastos governamentais.

Por outro lado, a economista Zeina Latif, em sua coluna no Globo, apontou para os riscos de uma política fiscal pró-cíclica, que tende a aumentar os gastos públicos em períodos de crescimento, o que pode gerar pressões inflacionárias e comprometer a sustentabilidade da dívida pública. Latif criticou a falta de reformas estruturais e o aumento rápido dos gastos públicos como proporção do PIB, alertando que essa combinação pode dificultar a redução da taxa de juros no futuro. Para ela, “os excessos fiscais machucam muito o ambiente macroeconômico por conta da necessidade de financiar a dívida pública crescente, o que exige juros mais altos e prejudica a iniciativa privada”. (g1, Folha e Globo)

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