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Poucos dias após a prisão de seu fundador, Pavel Durov, na França, o Telegram está enfrentando uma nova investigação, dessa vez na Coreia do Sul. A polícia sul-coreana anunciou uma investigação preliminar sobre o papel da plataforma de mensagens na disseminação de pornografia deepfake, que tem vitimado principalmente mulheres jovens e adolescentes. A prisão de Durov na França acontece após acusação de que a rede social não impediu atividades criminosas na plataforma, como, justamente, a distribuição de imagens pornográficas de menores, investigada agora no país asiático.

As autoridades sul-coreanas estão pressionadas para responder ao crescente número de casos em que grupos no Telegram, alguns com até 220 mil membros, compartilham conteúdo deepfake de forma ilícita, e a política do Telegram de não compartilhar dados de usuários com autoridades tem complicado a investigação. Apesar de a rede defender que suas práticas de moderação estão dentro dos padrões, a justiça da Coreia entende que o alto nível de anonimato oferecido pela plataforma continua a atrair criminosos. (CNBC)