Venezuela retoma energia após apagão de 12 horas, que Maduro atribui à oposição

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Na madrugada deste sábado, a Venezuela restabeleceu o fornecimento de energia após um apagão de mais de 12 horas, que o governo atribui a uma “sabotagem” da oposição em meio às acusações de fraude eleitoral. O apagão teve início na hidrelétrica Simón Bolívar, a principal fonte de eletricidade do país, e causou o retorno dos temidos cortes de energia, lembrando o apagão massivo de 2019, que durou cinco dias. O presidente Nicolás Maduro anunciou que a normalização do serviço estava em andamento, mas evitou fornecer detalhes para não facilitar possíveis novos ataques. A ONG VE Sin Filtro, que monitora a conexão à internet no país, registrou uma conectividade de 92,7% no sábado pela manhã. O metrô de Caracas também voltou a operar plenamente.

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As falhas elétricas são um problema constante na Venezuela há uma década, principalmente fora da capital, com Maduro frequentemente culpando a oposição e os Estados Unidos, enquanto especialistas apontam para a falta de investimentos e manutenção no sistema elétrico. Mais uma vez, Maduro responsabilizou pelo apagão os EUA, a líder oposicionista María Corina Machado e Edmundo González Urrutia, seu rival nas eleições. González Urrutia, que deveria comparecer ao Ministério Público na sexta-feira, não apareceu devido ao apagão. O incidente ocorre um mês após as eleições no país, em meio a denúncias de fraude eleitoral. (Globo)

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