Kamala Harris afirma que, se eleita, convidará republicano para seu gabinete

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Em sua primeira entrevista após aceitar a disputa à Casa Branca, a vice-presidente Kamala Harris afirmou que, se for eleita, nomeará um republicano para seu gabinete, retomando sua promessa de governar para “todos os americanos”. “Tenho 68 dias até a eleição, então não vou colocar a carroça na frente dos burros”, disse ela. “Passei minha carreira convidando a diversidade de opiniões. Acho que é importante ter pessoas à mesa quando estão sendo tomadas algumas das decisões mais importantes, com pontos de vista e experiências diferentes. E acho que seria benéfico para o público americano ter um membro do meu gabinete que fosse republicano”, disse Harris à apresentadora Dana Bash, da CNN, acrescentando não ter um nome específico em mente. Ao lado de Tim Walz, que concorre como vice-presidente na chapa democrata, Harris explicou sobre algumas mudanças de posição a respeito de imigração e exploração de petróleo. Mas garantiu que seus valores não mudaram. Reconheceu, porém, que seu tempo como o seu tempo como vice de Joe Biden proporcionou uma nova perspectiva sobre algumas das questões mais importantes do país. A entrevista será veiculada na íntegra nesta quinta-feira no horário nobre. (CNN)

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Pesquisa Reuters/Ipsos publicada nesta quinta-feira mostrou que Harris com 45% das intenções de voto ante 41% para Donald Trump. No levantamento anterior, de julho, a vantagem da democrata era de um ponto percentual. Entre as mulheres e os hispânicos, ela tem uma folga maior: 49% contra 36%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou menos. (CNN Brasil)

Frank Bruni: “Imagine Trump contra Harris. Imagine como se sente insultado e aborrecido por não ter um púlpito maior, uma posição mais alta e um convite mais reluzente do que o de uma mulher negra. A insistência de que ela está inventando o tamanho da multidão que a acompanha, que não é realmente negra e que ela derrubou Joe Biden em um tipo de golpe diz tudo o que você precisa saber. Harris o abala de uma forma particular e poderosa. Ela tem vulnerabilidades e deficiências das quais um debatedor focado e feroz poderia tirar vantagem, mas Trump nunca foi um debatedor assim, e é impossível acreditar que ele se transformará num debatedor agora. Ele é mais velho. Ele é pior, na medida em que isso é possível. Ele está mais irritado”. (New York Times)

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