Ignorada pelo mundo, guerra no Sudão pode matar de fome 2 milhões, diz ‘Economist’

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Pouco se fala sobre a guerra no Sudão, terceiro maior país da África, mas ela representa a pior crise humanitária do mundo e terá um impacto global que não está sendo enxergado pelos países ocidentais e tampouco pela ONU, diz reportagem de capa da Economist. O número de mortos pode ter chegado a 150 mil, e 20% da população do país (10 entre 50 milhões de pessoas) precisou fugir de suas casas. Se nada mudar, serão dois milhões de mortos pela fome até o fim do ano. O cenário já configura a fome mais severa dos últimos 40 anos no planeta. A capital está arrasada, 245 cidades foram queimadas e a maioria dos deslocados (80%) segue no país, mas a omissão do Ocidente e das Nações Unidas acabará levando um fluxo de refugiados para a Europa. A guerra civil começou em abril de 2023, quando o exército e paramilitares da Forças de Apoio Rápido (RSF) se desentenderam. Os Médicos Sem Fronteiras estimam que 80% das unidades de saúde nas regiões afetadas não funcionam mais. (The Economist)

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