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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apontou que o início simultâneo de incêndios em várias regiões de São Paulo gerou suspeitas de que as queimadas possam ter sido orquestradas. Até agora, o governo estadual anunciou a prisão de três suspeitos, mas não crê na hipótese de coordenação entre os casos.

Apesar da ausência de focos de incêndio nesta segunda-feira, 48 municípios paulistas permanecem em alerta para novas ocorrências. Os prejuízos estimados já ultrapassam R$ 1 bilhão. O Estado de São Paulo, inclusive, registrou mais focos de incêndio em agosto de 2024 do que em todo o ano de 2023, com 3.175 ocorrências até a última sexta-feira, maior número desde 1998.

Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, afirmou ao Estadão que todos os incêndios em São Paulo foram causados por ação humana, mas que as queimadas em fazendas de cana-de-açúcar foram descartadas como possível origem. Além disso, o cenário crítico deve continuar até outubro, segundo projeções, que colocam o governo em alerta total até o fim da seca. (Estadão)