Cármen Lúcia retoma ação que pode derrubar candidatura de Marçal

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Depois de 20 dias parada no gabinete da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, uma ação que pode gerar um “efeito dominó” no PRTB e derrubar a candidatura de Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo foi retomada, conta a coluna de Malu Gaspar. A ação é movida pela administradora de empresas Aldineia Fidelix, viúva de Levy Fidelix, que disputou duas vezes a presidência da República e morreu em 2021. Ela alega que o atual presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche, desrespeitou um acordo de fevereiro passado para pacificar o partido, como lhe conceder a vice-presidência nacional da agremiação, seis cargos na comissão executiva nacional e outros 20 cargos do diretório nacional, além de lhe garantir o comando político dos diretórios de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Roraima e Rio Grande do Norte. Embora não seja mencionado na ação da viúva, Marçal será diretamente afetado caso Aldineia ganhe o processo, porque sua candidatura foi chancelada por uma comissão provisória do PRTB em São Paulo, alinhada a Avalanche.

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Desde o início do mês, o registro de candidatura de Marçal foi alvo de três impugnações na Justiça Eleitoral, alegando que ele não respeitou o estatuto do PRTB, que exige ao menos seis meses de filiação para confirmar um candidato em convenção partidária. O coach se filiou em 5 de abril e teve seu nome confirmado como o candidato à prefeitura de São Paulo em convenção realizada em 4 de agosto — apenas quatro meses depois.

Aldineia argumenta que o processo de escolha de candidatos “é crucial para a representatividade e o fortalecimento democrático como um todo”, “seja sob a perspectiva interna do partido, seja à luz das candidaturas submetidas ao crivo dos eleitores”, o que exige um “rigoroso cumprimento das orientações estabelecidas na Convenção Nacional e no Estatuto”. “Não bastasse, o Sr. Leonardo Alves de Araújo não só está descumprindo o acordo como também tem deliberado sobre o processo eleitoral de 2024 como se fosse ‘dono’ do partido, fazendo acordos e indicando candidatos ao arrepio das normas estatutárias”, afirma. (Globo)

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