Possível alta do juro do Brasil é exemplo a não seguir, diz diretor do BC da Colômbia
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A possibilidade de alta do juro no Brasil recebeu críticas do diretor do Banco Central da Colômbia, Mauricio Villamizar, PhD em economia pela Universidade Georgetown, nos Estados Unidos, ele disse que o Brasil “é um exemplo a não seguir” e ser contra a possível estratégia dos colegas brasileiros, que sinalizaram a a possibilidade de subir a taxa Selic após o recente ciclo de cortes. “O Brasil não apenas interrompeu seus cortes de juros, como também fez o Peru e o México, mas há expectativa que eles invertam o curso e comecem a aumentar as taxas de juros.” (CNN)
Ontem em palestra no Simpósio de Jackson Hole, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou o processo de desinflação lenta diante de índices de atividades mais fortes. No painel que se propunha a reavaliar a eficácia e transmissão da política monetária, Campos Neto ponderou sobre as razões para o processo lento de desinflação. Falando especificamente do Brasil, o presidente do BC citou medidas com impacto fiscal, como o avanço de programas sociais como o Bolsa Família, do crédito direcionado do BNDES e estimativas da taxa neutra de juros. (Estadão)