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Israel realizou ataques aéreos contra a milícia Hezbollah no sul do Líbano, em resposta a uma série de foguetes e drones lançados em direção ao território israelense. Foi uma das maiores trocas de fogo desde o início do conflito na Faixa de Gaza. Israel afirmou que os ataques foram uma defesa preventiva contra lançadores de foguetes de Hezbollah. Já a milícia respondeu que suas ações foram uma retaliação ao assassinato de Fuad Shukr, comandante sênior da milícia, em Beirute, no mês anterior.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mencionou que, embora o ataque de Hezbollah tenha sido interceptado, “o que aconteceu hoje não é a última palavra”. Enquanto isso, o ministro da Defesa de Israel comunicou que os ataques aéreos prosseguiam. A troca de ataques amplia o temor de um conflito maior na região, especialmente após a morte de Shukr. Apesar do alerta do Irã de que atacaria Israel em retaliação à morte de um líder do Hamas em seu território.

Simultaneamente, esforços diplomáticos liderados pelos EUA buscam estabelecer um cessar-fogo entre Israel e Hamas em Gaza. Nações como Egito e Qatar estão mediando negociações em busca de uma trégua duradoura. Embora haja um empenho significativo da comunidade internacional, divergências sobre questões cruciais continuam a dificultar um avanço imediato nas negociações. Enquanto isso, analistas apontam que os ataques enfatizam as tensões regionais e a necessidade de estabilizar a área para evitar um conflito mais extenso. (New York Times)