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A reforma tributária em discussão no Brasil propõe uma taxação de 27,97% sobre o consumo, potencialmente superando a atual maior alíquota mundial de IVA, da Hungria (27%). Essa mudança representa uma redução na carga tributária atual dos brasileiros. O sistema vigente, que combina ICMS e PIS/Cofins, resulta em uma tributação efetiva de 34,4% para produtos consumidos em São Paulo, por exemplo. A nova proposta, ainda em análise no Senado, pode sofrer alterações que afetem a alíquota final.

A definição final da alíquota do novo IVA brasileiro está prevista para 2033, ao término do período de transição. O objetivo é manter a neutralidade fiscal, evitando perdas ou ganhos de arrecadação para as esferas governamentais. Alguns especialistas preveem que a alíquota final possa ser inferior aos 27,97% estimados, devido à expectativa de redução na sonegação e inadimplência, já que os novos impostos serão recolhidos majoritariamente no momento da compra. (Valor)