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Vacina brasileira contra a mpox, desenvolvida pelo CTVacinas da UFMG, está prestes a avançar para a fase de testes em humanos. Segundo a instituição, a equipe está finalizando o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento para envio à Anvisa, buscando a aprovação necessária para iniciar os ensaios clínicos. Este desenvolvimento acontece em um contexto onde a mpox foi declarada uma emergência de saúde pública internacional pela OMS, aumentando a relevância do imunizante brasileiro.

A vacina, que já está em desenvolvimento há dois anos, utiliza um vírus atenuado e não replicativo, o que, segundo a UFMG, a torna extremamente segura, inclusive para grupos vulneráveis como imunossuprimidos e gestantes. Os testes iniciais demonstraram uma resposta robusta na indução de neutralizantes e resposta celular contra a doença.

O projeto é uma das prioridades da Rede Vírus, um comitê de especialistas criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para desenvolver vacinas e tratamentos contra vírus emergentes no Brasil.

Enquanto isso, o Brasil continua negociando a compra de vacinas já disponíveis no mercado, como a Jynneos, produzida pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic. Desde 2023, o país recebeu cerca de 47 mil doses deste imunizante e aplicou 29 mil, em um esforço para controlar a disseminação da doença. (UOL)