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Uma revisão preliminar dos dados de emprego nos Estados Unidos indica que o crescimento do número de vagas nos 12 meses encerrados em março foi menos robusto do que o relatado inicialmente. O número de trabalhadores nas folhas de pagamento foi reduzido em 818 mil – maior revisão para baixo desde 2009. Os números finais devem ser divulgados no início do ano que vem. Antes da revisão, os números iniciais da folha de pagamento indicavam que os empregadores haviam criado um total de 2,9 milhões de empregos no período de 12 meses até março, ou uma média de 242 mil por mês. Agora, é mais provável que o ritmo mensal fique em torno de 174 mil. A expansão ainda é uma taxa saudável de contratação, mas sugere uma moderação em relação aos ganhos de emprego no período pós-pandemia. Com isso, aumenta a pressão para que que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) inicie em setembro o corte na taxa de juros. Os mercados e os economistas só ficaram preocupados no início deste mês, depois da divulgação do relatório de empregos de julho, devido ao ritmo fraco de contratações e ao aumento do desemprego pelo quarto mês seguido. Outros indicadores, como pedidos de auxílio-desemprego, sugeriram uma desaceleração mais moderada. (Bloomberg Línea)