Significado da palavra ‘genocídio’ entra em debate

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Linda Kinstler: “O debate em curso sobre se ‘genocídio’ descreve a atual violência israelense em Gaza se tornou motivo para políticos, acadêmicos, ativistas e advogados reavaliarem a arquitetura jurídica – e a história – que todos herdamos e começarem a repensar como a responsabilidade moral para as piores categorias de crimes deveriam ser atribuídas. A palavra ‘genocídio’, diz o estudioso de assuntos internacionais Zachariah Mampilly, não pretende ser precisa. ‘Destina-se a servir a um propósito político e moral, e não a ser um termo técnico-jurídico’, argumenta. O estudioso do genocídio A. Dirk Moses coloca isso de forma ainda mais estridente. ‘A visão mais ampla do genocídio é a mais precisa’, diz ele. ‘A lei foi concebida para permitir que os Estados se escondam, mas as pessoas comuns não se deixam enganar.’ Para palestinos, israelenses, ucranianos, sudaneses e tantos outros, nenhuma decisão judicial pode alterar a destruição ou desfazer um enorme volume de perdas. No entanto, do debate sobre o que significa ‘genocídio’ nos tribunais e nas ruas, poderá surgir em breve um renovado sentido de clareza moral”. (New York Times)

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