Meio

Funcionários do alto escalão do Ministério da Fazenda se reuniram 251 vezes com representantes de sites de apostas e associações ligadas a eles para a elaboração das regras para o mercado de apostas no Brasil. Eles também se encontraram – cinco vezes – com profissionais de saúde. As regras criadas no Brasil foram elogiadas pelo setor de apostas por se assemelharem às normas de Gibraltar, Malta e Curaçao, mas receberam críticas por não preverem investimentos suficientes em saúde para tratar pessoas adictas. Profissionais da área de saúde reclamam da falta de menção a campanhas de conscientização e da ausência de uma rede de atendimento adequada. O Ministério da Fazenda afirma que campanhas educativas serão implementadas a partir de 2025. O Brasil não tem uma rede adequada de atendimento para jogadores compulsivos e a busca por ajuda médica cresceu tanto que fez o ambulatório do Hospital das Clínicas de São Paulo suspender agendamentos até 2025. (Folha)