Fazenda de café marcada pela escravidão se transforma em memorial afro-brasileiro

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Para ler com calma. Há 200 anos, a fazenda de café São José do Pinheiro, localizada a 120 km do Rio de Janeiro, era uma das maiores propriedades do Brasil, com cerca de 500 pessoas escravizadas por José de Souza Breves, um dos homens mais ricos do país. Hoje, a cidade de Pinheiral, com 24 mil habitantes, ocupa a área onde ficava a fazenda. Restos do antigo palácio, como pedaços de colunas e paredes, tornaram-se um espaço público chamado Parque das Ruínas. Descendentes dos escravizados na fazenda conseguiram financiamento do governo brasileiro para transformar o parque em um museu e uma escola de jongo, uma tradição afro-brasileira que mistura música, dança, espiritualidade e narração de histórias. O projeto de transformar as ruínas em um memorial inclui um museu, escola de jongo, restaurante, centro de visitantes e biblioteca, tem um orçamento total de R$ 5 milhões . Até agora, o governo brasileiro aprovou R$ 300 mil para o desenvolvimento do projeto executivo, com a construção prevista para começar no próximo ano. (Guardian)

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