UE, EUA e 21 países cobram de atas eleitorais, mas Brasil não assina documento

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Um grupo formado por União Europeia, pelos Estados Unidos e outros 21 países cobrou, em uma declaração conjunta, nesta sexta-feira, a divulgação das atas eleitorais da Venezuela e a verificação imparcial das eleições. Brasil, Colômbia e México não assinaram o texto lido ao término da posse de Luis Abinader como presidente para um segundo mandato na República Dominicana. “Solicitamos a imediata publicação de todas as atas originais e a verificação imparcial e independente desses resultados, preferencialmente por uma entidade internacional, para garantir o respeito à vontade do povo venezuelano expressa nas urnas”, diz o documento lido pelo chanceler dominicano, Roberto Álvarez. (Estadão)

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Já com o apoio do Brasil, a Organização dos Estados Americanos conseguiu aprovar nesta sexta-feira uma resolução sobre as eleições na Venezuela. O texto contém sete pontos e insta o órgão eleitoral venezuelano, o Conselho Nacional Eleitoral, a publicar “rapidamente os registros da eleição, inclusive os resultados da votação no âmbito de cada seção” e a “respeitar a soberania popular mediante uma verificação imparcial dos resultados que assegure a transparência e a credibilidade”. Durante a reunião, no entanto, o Brasil fez críticas à OEA, repetindo a posição histórica do Itamaraty de que o órgão não é o fórum ideal para lidar com a crise da Venezuela. A OEA, da qual a Venezuela não faz mais parte, é um órgão com histórico conflitante com o país de Nicolás Maduro. (Folha)

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