Opinião: Trump não é nenhum Nixon e não merece perdão.

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Ruth Marcus: “Em circunstâncias mais comuns, em tempos mais comuns, minhas simpatias tenderiam para os apelos à reconciliação nacional, os sentimentos que animaram Gerald Ford, há 50 anos, a perdoar Richard Nixon. Em retrospectiva, essa decisão parece sábia e altruísta. Mas não é o modelo certo para pensar em Trump. Se vencer, Kamala Harris deveria permitir que o procurador especial Jack Smith prosseguisse com seus processos contra o ex-presidente, ou o que sobrou deles após a decisão do Supremo Tribunal sobre a imunidade presidencial. Se Trump for condenado e a condenação for mantida, Harris não deverá usar seu poder para perdoar Trump ou comutar sua sentença. Trump não é nenhum Nixon, e não digo isto no bom sentido. Os erros de Nixon foram flagrantes e criminosos. Mas ele não representava uma ameaça à democracia no mesmo nível que Trump, com as suas incessantes alegações de um sistema fraudado contra ele, de eleições roubadas e de processos judiciais por motivação política. Nixon deixou o cargo sob pressão política, mas, ainda assim, deixou o cargo”. (Washington Post)

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