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O BNDES anunciou nesta terça-feira que registrou lucro recorrente de R$ 7,2 bilhões no primeiro semestre deste ano. O valor é 94,3% maior do que o de igual período do ano passado, quando o banco lucrou R$ 3,7 bilhões. A carteira de crédito expandida da instituição financeira foi de R$ 530,2 bilhões, alta de 10,7% frente aos seis meses iniciais de 2023. Já o patrimônio líquido do BNDES ficou em R$ 160 bilhões, com expansão anual de 13,8%. O Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) recorrente foi de 10,2%, alta de 4,4 pontos percentuais, a inadimplência ficou em 0,07%, alta de 0,06 ponto percentual, enquanto os desembolsos de crédito totalizaram R$ 23,3 bilhões, crescimento de 22%. (Poder360)

Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o banco deve pagar ao Tesouro Nacional mais do que os R$ 15 bilhões em dividendos referentes ao exercício do ano passado e já aprovados. “Vamos transferir um volume inédito ao Tesouro para contribuir com ajuste fiscal. Vamos transferir para o Tesouro mais de 100% do lucro que tivemos no ano passado”, disse. Somado aos tributos e a pagamentos de dívidas, o total sobe a R$ 24,5 bilhões, segundo o diretor Financeiro e de Mercado de Capitais, Alexandre Abreu. Ele explicou que, além dos R$ 15 bilhões em dividendos (ordinários e extraordinários), apenas em tributos serão transferidos R$ 6 bilhões, e mais R$ 3,5 bilhões em pagamento de dívidas com a União. (Estadão)