Meio

Philip Bump: “Sem IA. E nada de ‘trapaça’ de Kamala Harris. Por que Trump e seus aliados espalhariam uma afirmação falsa sobre participação popular num comício coberto pela C-Span? Em parte, porque muitos elementos da base de Trump abraçaram a rejeição da realidade básica durante anos. Em parte, é um viés de confirmação, com os partidários sendo mais propensos a aceitar informações falsas como verdadeiras quando apoiam suas crenças pré-existentes. Mas, em parte, é porque Trump e seus aliados já estão levantando questões avidamente sobre a confiabilidade do apoio a Kamala Harris – e, por extensão, a confiabilidade dos resultados de novembro”. (Washington Post)

Jeff Greenfield: “A súbita ascensão de Kamala Harris, juntamente com a identidade e o caráter do seu oponente, fez dela – pelo menos por ora – a candidata que personifica a mudança, apesar de suas políticas se diferenciarem muito pouco das do atual presidente. O fato de isso ter acontecido por acidente e não por desígnio não a torna menos potente como ativo político. E o pior de tudo para Donald Trump é que isso o priva de um dos seus maiores poderes. Trump chegou à presidência em 2016 com a promessa de destruir o status quo. Agora ele enfrenta acusações cíveis de que representa o passado – e há uma candidata mais carismática e mais jovem, ansiosa para defender essa bandeira”. (Politico)