CVM veta manobra do governo para aumentar seu poder na Eletrobras
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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu, por unanimidade, que a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, não pode votar separadamente do bloco do governo nas assembleias de acionistas da Eletrobras, conta Malu Gaspar. A ideia de o fundo contar como um outro voto era uma das estratégias do Executivo para aumentar seu poder na companhia, privatizada em 2022. A Previ argumentou que embora o governo tenha “influência significativa”, não exerce controle sobre as decisões da instituição, mas o argumento não convenceu a CVM. Em sua decisão, a comissão ressaltou que o BB tem “predominância absoluta em todos os níveis de decisão e governança” do fundo. (Globo)