Bolsonaro planeja usar relógio de Lula contra acusação por joias sauditas

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Os advogados de Jair Bolsonaro estão torcendo por uma vitória no presidente Lula no julgamento no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a devolução ou não do relógio que Lula ganhou da grife francesa Cartier em 2005, no seu primeiro mandato, avaliado na época em R$ 60 mil, conta Malu Gaspar. Caso a corte avalie que o relógio é um item personalíssimo e não precisa ser devolvido, a defesa de Bolsonaro pretende usar o precedente para livrá-lo no caso das joias sauditas.

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A Polícia Federal indiciou o ex-presidente em julho por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro, acusando-o de se apropriar e desviar joias dadas por governos estrangeiros à Presidência da República e de tentar vendê-las no exterior. Embora o relógio tenha sido dado a Lula antes da regra estabelecendo que apenas presentes “personalíssimos” são propriedade do presidente, os advogados de Bolsonaro além que a mesma regra tem de ser aplicada a todos os ocupantes do cargo. (Globo)

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