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Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, afirmou neste sábado que o discurso de ódio dirigido às boxeadoras Imane Khelif e Lin Yu-Ting nas Olimpíadas é “totalmente inaceitável” e “não participaremos de uma guerra cultural politicamente motivada.” A coletiva de imprensa foi nesta manhã. As duas atletas tiveram sua identidade de gênero questionada, com declarações errôneas alegando serem mulheres trans.

O presidente da Associação Internacional de Boxe desclassificou as duas do mundial de 2023 ao realizarem testes de DNA, com a declaração de terem cromossomos XY. O COI já tinha questionado a decisão da IBA e o teste aplicado nas boxeadoras. “Temos duas boxeadoras que nasceram mulheres, criadas como mulheres, que têm passaporte de mulher e competiram durante muitos anos como mulheres”, afirmou Bach.

Khelif chorou ao avançar à semifinal, garantindo uma medalha, após derrotar a húngara Anna Luca Hamori por decisão unânime dos juízes. (UOL e Folha)