YouTube se consolida como força dominante nos aparelhos de TV

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Há dois anos o YouTube abandonou se projeto de produção própria, criado para competir com a Netflix e com estúdios, e voltou a apostar no conteúdo gerado pelos usuários. Parecia uma derrota, mas se mostrou uma opção acertada. A plataforma hoje é o serviço de streaming mais acessado em aparelhos de TV nos Estados Unidos, ultrapassando as concorrentes que investiram na criação de conteúdo.

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A audiência do YouTube via TVs disparou durante a pandemia, com as pessoas com as pessoas confinadas em casa e buscando uma experiência mais casual ao assistir televisão, e vem se mantendo constante desde então.

Em termos financeiros, a plataforma de vídeos do Google é um excelente negócio. Enquanto a Netflix investe cerca de US$ 17 bilhões anualmente na criação de séries e filmes e nos direitos de catálogos, os custos de produção no YouTube ficam por conta dos usuários/criadores. Se o vídeo faz sucesso e rende anúncios, a plataforma fica com 45% dos lucros. Se é ignorado, ela não perde um centavo.

Além disso, segundo Neal Mohan, CEO do YouTube, o sistema de criador/usuário aproxima mais o conteúdo do público. “Nossos criadores são mais bem qualificados para identificar os que os fãs e espectadores querem. É a TV recriada para uma nova geração”, diz ele. (New York Times)

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