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A taxa de desemprego no Brasil caiu a 6,9% no trimestre encerrado em junho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. Menor taxa para o período desde 2014, o número recuou um ponto percentual frente ao trimestre anterior, de janeiro a março, quando ficou em 7,9%, e caiu 1,1 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023.

Enquanto a população desocupada caiu para 7,5 milhões de pessoas, menor número desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, a população ocupada chegou a 101,8 milhões, novo recorde na série histórica iniciada em 2012. No setor privado, o número de empregados com carteira assinada chegou a 38,4 milhões, enquanto os trabalhadores sem carteira somaram 13,8 milhões — os dois números também são os maiores da série histórica. Já a população desalentada, ou seja, aquela que não trabalha e desistiu de procurar emprego, caiu para 3,3 milhões, menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016.

O rendimento médio real dos trabalhadores foi de R$ 3.214, aumento de 1,8% no trimestre e de 5,8% em um ano. E a massa de rendimentos alcançou R$ 322,6 bilhões, crescendo 3,5% na comparação trimestral e 9,2% na anual.