Protestos na Venezuela têm 12 mortos; na contramão de Lula, PT reconhece eleição

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Nicolás Maduro previu um “banho de sangue” caso perdesse as eleições, mas sua suspeita vitória e a repressão de seu governo aos protestos contra ela é que estão provocando violência e morte. Segundo o jornal espanhol El Mundo, 12 pessoas morreram durante os atos contra a reeleição do presidente até o momento. Entre os mortos há um adolescente de 15 anos e dois jovens de 18. Rances Yzarra, de 30, foi assassinado com um tiro no peito durante protesto em Maracay. “Por mim pode morrer qualquer madurista que precise de mim. E prefiro mil vezes morrer do que pedir ajuda a um deles”, postou em sua conta no Facebook horas antes de ser ser baleado. (El Mundo e Clarin)

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Enquanto o governo Lula cobra transparência e ainda não reconhece a eleição de Maduro, o Partido dos Trabalhadores divulgou nota sem parabenizar o presidente chavista, mas na qual define a eleição venezuelana como “jornada pacífica, democrática e soberana”. A executiva nacional do PT defende que Maduro, “agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais”. O texto também diz que “o PT seguirá vigilante”. (Poder360)

Veja uma galeria de fotos dos protestos contra Maduro que se espalharam por todo o país no dia seguinte às eleições venezuelanas. (NTN24)

 

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