Por conta de reclamações, festivais de música eletrônica trocam a noite pelo dia em SP

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De um lado, quem quer virar a madrugada dançando ao som de bate-estaca com o máximo possível de luzes piscantes; do outro, quem quer dormir. As reclamações contra som alto em São Paulo, cresceram 50% em 2023 na comparação com o ano anterior, e os organizadores de festivais de música eletrônica reclamam da falta de espaços para os eventos na cidade. A solução, dizem, é puxar os festivais para mais cedo.

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“Eu sonho em fazer um festival diurno há muito tempo”, diz Marcelo Madueño, diretor de operações da Entourage, que organiza o Só Track Boa, uma das principais festas de música eletrônica da cidade.

“Não é justo com a população que mora no entorno, que passa a noite em claro por conta de um evento”, completa. O festival acontecia até o ano passado durante a madrugada no Autódromo de Interlagos, e era alvo de reclamações da vizinhança. Desde 2023, o horário vem sendo mudado para tentar sanar esse problema. Incialmente das 16h às 8h, o festival aconteceu este ano entre 17h e 5h e, em 2025, será realizado entre 14h e 2h.

O problema atinge outros eventos do gênero, como Time Warp, que precisou se mudar o sambódromo do Anhembi para o vale do Anhangabaú. Também devido a reclamações dos moradores, a administração do sambódromo determinou que apenas os desfiles de Carnaval podem passar das 23h no local. (Folha)

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