Meio

Israel assumiu a responsabilidade por um ataque aéreo na noite desta terça-feira em um bairro densamente povoado nos arredores de Beirute, que teve como alvo um “comandante responsável” pela morte de 12 crianças no fim de semana nas Colinas de Golã, região ocupada pelos israelenses. Não há relatos de vítimas, mas imagens de TV mostraram várias ambulâncias deixando o local. A agência de notícias estatal do Líbano disse que o ataque ocorreu nos arredores de um edifício usado pelo Hezbollah e de um hospital.

Desde sábado, quando um projétil atingiu um campo de futebol cheio de crianças em Majdal Shams, nas Colinas de Golã, o Líbano se prepara para uma resposta israelense, que o premiê Benjamin Netanyahu prometeu que seria “severa”. O Hezbollah negou estar por trás do ataque. (Washington Post)

Enquanto isso… os militares israelenses anunciaram o envio de dois batalhões para proteger uma base militar onde nove soldados estão detidos sob suspeita de abusarem de um palestino. A medida sinaliza o aumento das tensões, um dia depois de as detenções terem levado civis israelenses de direita a invadir a base e outro complexo militar. Eles condenaram a detenção dos soldados, dizendo que não devem ser punidos pela forma como tratam prisioneiros que acreditam ter cometido os ataques de 7 de outubro passado.

Desde o início da guerra, os militares capturaram ao menos 4 mil habitantes de Gaza. Mais de mil foram posteriormente considerados civis e regressaram a Gaza, enquanto outros foram detidos sob suspeita de ligações com o Hamas. Ex-detentos e alguns soldados israelenses afirmam que os guardas abusam rotineiramente dos habitantes dos palestinos. (New York Times)