Temperaturas recordes do planeta na semana passada tendem a piorar

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O recorde do planeta para o dia mais quente já registrado foi quebrado duas vezes na semana que se encerra. Domingo passado, 21 de julho, quando a temperatura média da superfície atingiu 17,09 ºC, e segunda-feira, dia 22, com 17,16 ºC — e a terça-feira foi quase tão quente quanto a véspera. As declarações feitas pelo Copernicus, o serviço europeu de mudanças climáticas, viraram manchete no mundo todo, sobretudo no hemisfério norte, que tem experimentado calor extremo no verão e sofrido com queimadas. Há um ciclo sazonal na temperatura média global — em julho, o termômetro da Terra costuma ser cerca de 4 graus acima do que em janeiro. Mas não seria possível atingir esse patamar sem o aquecimento global causado pelas emissões de gases que agravam o efeito estufa. As emissões de dióxido de carbono nunca foram tão altas quanto no ano passado. E cientistas acreditam que veremos mais temperaturas extremas e recordes de calor nos próximos anos. Se 2023 foi o mais quente dos registros modernos, 2024 deve ser ainda pior. (Wired)

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