Macron rejeita primeira-ministra de esquerda e deixa decisão para depois das Olimpíadas

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Medalha de ouro para divisão política. O presidente da França, Emmanuel Macron, rejeitou aprovar a primeira-ministra sugerida pela esquerda, mesmo após a coalizão ter vencido as eleições parlamentares. Segundo ele, a formação de um novo governo ficará para depois dos Jogos Olímpicos, que começam na próxima sexta-feira (26) e terminam em 11 de agosto. A Nova Frente Popular havia sugerido Lucie Castets, especialista em crimes financeiros, Macron disse não rejeitar o nome dela em si, mas não ver possibilidade da esquerda conseguir maioria parlamentar, ao que parte da coalizão esquerdista acusa de um golpe ou do presidente ser um mau perdedor – a frente de centro, politicamente onde ele está, ficou em segundo lugar. Apesar disso, juridicamente, Macron está respaldado: a Constituição da França garante ao presidente o poder de dissolver o parlamento e convocar novas eleições, como foi feito, e, se for o caso, não nomear o primeiro-ministro em caso de impasse. Desafio logístico e de segurança, as Olimpíadas tomarão atenção da França nas próximas semanas e o resultado das urnas não dissipou a divisão do país, pelo contrário, a reforçou em três grandes blocos, de esquerda, de centro e de extrema-direita, nenhum com maioria, no entanto, o que obriga coalizões e uniões entre dois dos três blocos. (InfoMoney e LeMonde)

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