Trump quer reforçar vínculo de Kamala com Biden e transferir ataques para ela

Receba notícias todo dia no seu e-mail.

Assine agora. É grátis.

Ele falou por quase 1h30 na Convenção Nacional Republicana. Criticou o presidente Joe Biden, os imigrantes, sua fictícia fraude eleitoral, o Irã… Mas o discurso de Donald Trump não teve uma linha contra Kamala Harris. Com a mudança no xadrez eleitoral, o ex-presidente e seus assessores precisam adaptar a narrativa de ataques construída para ser repetida até novembro. Enquanto Kamala vai empilhando apoios e doações, uma mensagem não inteiramente nova começa a tomar forma na campanha republicana a quase 100 dias das eleições. Por mais que se diga o contrário, Trump preferia concorrer contra a candidatura em colapso de Biden. E sua equipe parece determinada a manter boa parte da estratégia anterior, apostando que, como vice-presidente, Kamala é indissociável de seu presidente. A ideia é expor a provável candidata a ataques sobre inflação, crises internacionais e migração na fronteira sul. “Harris será ainda pior para nosso povo do que Joe Biden”, apressaram-se a dizer, há dois dias, Susie Wiles e Chris LaCivita, principais funcionários da campanha republicana. (The Economist)

PUBLICIDADE

Encontrou algum problema no site? Entre em contato.