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José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, executivo que fez história na TV Globo, lança a autobiografia Lado B de Boni, no dia 6 de agosto, pela editora BestSeller. Na obra, ele conta da uma quase explosão na sede da emissora no Rio de Janeiro em 1971. Na época, a novela das 20h,”O homem que deve morrer”, estava sendo gravada e no capítulo final haveria uma explosão com dinamites. Um incêndio começou na emissora, sem causa definida, e quase atingiu as dinamites. As bombas estavam num cofre, sob a responsabilidade do diretor da novela, Milton Gonçalves, morto em 2022.  Ao saber do incêndio, Gonçalves avisou os bombeiros e os acompanhou no resgate do cofre, que já estava aquecido pelas chamas do incêndio. “Se não fosse ele, em vez de ir para o ar, a TV Globo teria ido pelos ares”, conta Boni em seu livro. (O Globo)

O primeiro  livro de memórias lançado pelo empresário chamava-se O livro do Boni e foi publicado pela Casa da Palavra, em 2011. Nele, Boni também trazia histórias de grandes nomes que passaram pela TV Globo, como Xuxa e Walter Clark. Boni é hoje proprietário da Rede Vanguarda, retransmissora da Globo na região do Vale do Paraíba (SP) e pai de Boninho. (UOL)