Juíza rejeita caso de documentos secretos e favorece Trump

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Um dos casos criminais mais fortes que Donald Trump enfrenta na Justiça acaba de receber decisão favorável ao republicano (leia na íntegra o documento de 93 páginas), favorito na corrida presidencial contra o presidente Joe Biden. Trata-se do episódio dos documentos secretos que Trump escondeu em sua casa após deixar a Casa Branca. A juíza federal Aileen Cannon, nomeada por Trump na Flórida, decidiu que todo o caso deveria ser descartado porque a nomeação do procurador especial que abriu a investigação, Jack Smith, teria violado a Constituição. O episódio baseou-se em grande parte no depoimento de um dos antigos advogados do ex-presidente, que relatou como Trump sugeriu que eles escondessem evidências dos investigadores. Em decisão surpreendente até mesmo para o mais conservador dos republicanos, a juíza Cannon concluiu que, como Smith não havia sido nomeado para o cargo pelo presidente nem sido confirmado pelo Senado, sua nomeação violava a cláusula de nomeações da Constituição. O argumento vai contra decisões judiciais que remontam à era Watergate, que sustentavam a legalidade das formas como promotores independentes são nomeados. Chama atenção o timing da decisão, no primeiro dia da Convenção Nacional Republicana onde Trump será nomeado como o candidato presidencial de seu partido pela terceira eleição consecutiva. A equipe de Smith irá apelar. Trump manteve ilegalmente sob sua posse um conjunto de segredos de estado altamente confidenciais e tentou obstruir os esforços do governo para recuperá-los. Não é a primeira vez que Cannon, de 43 anos, toma uma decisão controversa a favor do ex-presidente. (New York Times)

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