Trump sofre atentado, mas está bem; suposto atirador e outra pessoa morreram

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O ex-presidente Donald Trump sofreu um atentado a tiros durante um comício na Pensilvânia na noite deste sábado, mas, segundo seus assessores, passa bem. Ele discursava para uma plateia de apoiadores na cidade de Butler quando diversos disparos foram ouvidos. Trump levou a mão à orelha direita e abaixou-se, sendo cercado em seguida por agentes do Serviço Secreto que fazem sua segurança, enquanto a multidão gritava e estampidos continuaram a soar (veja o momento aos 8’30’’ deste vídeo da PBS). Em seguida, os agentes o retiraram do palanque, mas o ex-presidente, com sangue no rosto, ainda levantou o punho para a plateia, aparentemente indicando estar bem. Um porta-voz do serviço secreto, Anthony Guglielmi, disse que Trump estava “em segurança” após “um incidente acontecer” durante o comício. A equipe do ex-presidente publicou uma nota no X informando que ele está “bem e passando por exames médicos em um hospital” e agradecendo a pronta reação dos agentes de segurança. (New York Times)

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Segundo o promotor do município de Butler, Richard Goldinger, o suposto atirador foi morto pelos agente de segurança, e uma pessoa que participava do comício também morreu. Não há informações das circunstâncias dessa segunda morte nem da identidade do autor do atentado. Outro espectador foi ferido e está internado em estado grave, informou Goldinger. Em nota, o Serviço Secreto relatou que o atirador estava fora do local do comício “em uma posição elevada”. (AP)

Trump usou sua própria rede, a Truth Social, para relatar o atentado: “Eu quero agradecer ao Serviço Secreto dos Estados Unidos e a todos os agentes de segurança por sua rápida resposta aos tiros que aconteceram em Butler, Pensilvânia. Mais importante, quero expressar minhas condolências à família da pessoa que foi morta no comício e à da que está ferida em estado grava. É incrível que algo assim possa acontecer em nosso país. Nada se sabe até o momento sobre o atirador, que está morto. Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior de minha orelha direita. Percebi imediatamente que havia algo errado quando ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando minha pele. Sangrei muito, e então entendi o que estava acontecendo. Deus abençoe a América!” (Truth Social)

Joe Biden e a vice Kamala Harris receberam informes sobre o atentado a Trump, e o presidente divulgou uma nota oficial: “Fui informado sobre os tiros no comício de Donald Trump na Pensilvânia. Estou grato por ouvir que ele está e seguro e passando bem. Estamos rezando por ele e suas família e por todos os que estavam no comício, enquanto aguardamos mais informações. Jill [a primeira-dama] e eu estamos gratos ao Serviço Secreto por tirá-lo de lá em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Precisamos nos unir como uma nação para condená-la.” (CNN)

Políticos de ambos os partidos também vieram a público condenar o atentado, a começar pelo ex-presidente Barack Obama, que publicou no X que “não há lugar para a violência política” na democracia dos EUA. O governador da Pensilvânia, o democrata Josh Shapiro, escreveu nas redes que a “violência tendo como alvo um político ou um partido é absolutamente inaceitável”. O ex-presidente George W. Bush, republicano, classificou o atentado como “um ataque covarde” e se disse “grato” por Trump estar seguro. Líderes internacionais também reagiram, com o premiê israelense Benjamin Netanyahu dizendo estar “rezando pela rápida e completa recuperação” do americano. O presidente Lula escreveu no X que o atentado “deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”. Enquanto isso, Elon Musk aproveitou o incidente para declarar oficialmente seu apoio à candidatura de Trump. (CNN e X)

Em fotos, o momento do atentado e o socorro a Trump. (CNN)

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