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O MapBiomas apontou que as áreas atingidas pelo fogo no Brasil mais do que dobraram no primeiro semestre de 2024. Foram 4,48 milhões de hectares em chamas entre janeiro e junho deste ano, crescimento de 119% com relação ao primeiro semestre de 2023. De todos os biomas atingidos, a Amazônia foi o que registrou piores índices, com 3 milhões de hectares queimados, 66% do total de incêndios. Em segundo lugar vem o Cerrado, que registrou aumento de 48% de um ano para outro, seguido pelo Pantanal, com a maior quantidade de queimadas registrada na história do bioma. O pesquisador responsável pelo estudo, Felipe Martenexen, explica as causas do aumento de incêndios, apontando sobretudo para a seca em Roraima, efeito do fenômeno climático El Niño e os desafios de fiscalização e mitigação das autoridades. Além de Roraima, Pará e Mato Grosso do Sul foram os estados com maior quantidade de áreas afetadas pelo fogo. (g1)