Mia Goth excita e assusta no terror ‘MaXXXine’

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Ela é sexy, ela é ambiciosa e, por onde ela passa, corpos costumam se empilhar – não de uma forma agradável. Mia Goth, neta da atriz brasileira Maria Gladys, volta à pele da atriz pornô Maxine Minx em MaXXXine, de Ti West, destaque nas estreias desta quinta-feira. Terceira parte da série iniciada pelo diretor em X: A Marca da Morte, de 2022, o longa traz Maxine, única sobrevivente do filme original, transformada em scream queen numa Hollywood decadente dos anos 1980. Mas um assassino misterioso vem assombrar sua carreira. Além de muito sangue e nudez, marcas registradas de West, o filme é recheado de referências cinematográficas, a mais óbvia sendo a casa de Norman Bates, vilão do clássico Piscose.

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Da referência à reciclagem, Twisters traz de volta um dos mais lucrativos filmes-catástrofe dos anos 1990. Parte reboot e parte continuação, o longa traz uma ex-caçadora de tornados que volta a campo para testar um sistema de rastreamento meteorológico. Ela tromba com um rival (com o qual há a tradicional tensão romântica) e os dois vão viver um vendaval, com trocadilho, de perigos e emoções. Claro que o importante são os efeitos especiais.

Uma das mais famosas teorias da conspiração ganha ares de comédia romântica em Como Vender a Lua. A Casa Branca conclui que a missão da Apolo 11 é importante demais para falhar e contrata uma especialista em marketing, vivida pela sempre linda Scarlett Johanson, para encenar um falso pouso na Lua como “plano B”. Em seu trabalho, ela se choca com o diretor da lançamento da Nasa, Channing Tatum, e a tensão vira romance, com questionamentos sobre ética e patriotismo. E, sim, o filme bebe fundo em Mera Coincidência, de 1997.

Quem quer um pouco mais de seriedade tem o drama sueco Caminhos Cruzados, de Levan Akin, onde uma professora aposentada da Geórgia (a ex-república soviética, não o estado dos EUA) viaja com um vizinho para Istambul a fim de localizar a sobrinha transgênero. Uma advogada, também trans, vai ajudá-los na busca.

Igualmente dramático é o brasileiro Ninguém Sai Vivo Daqui, de André Ristum. Ambientado nos anos 1970, o longa conta a luta de Elisa (Fernanda Marques) internada pelo pai em um manicômio após engravidar do namorado. No lugar, palco de toda sorte de abusos, a jovem vai encontrar outros excluídos da sociedade e tentar de todas as formas escapar do pesadelo a que foi condenada pelo moralismo.

Confira a programação completa nos cinemas de sua cidade. (AdoroCinema)

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