Presidente do Fed cita PIB moderado nos EUA, mas não fala em data para cortar juros

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O presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos), Jerome Powell, esteve nesta terça-feira no Senado do país – o que é rotineiro – para falar sobre a política monetária. Em discurso lido (leia na íntegra), Powell adotou um tom neutro, isto é, nem muito duro, nem muito frouxo, com relação aos juros do país, hoje em patamares históricos de 5,25% e 5,50% (nos EUA, os juros são um intervalo entre dois pontos, e não um número fixo, como no Brasil). Ele citou uma expansão sólida da economia norte-americana, mas com um crescimento moderado do PIB no primeiro semestre de 2024. O presidente do Fed ressaltou a diminuição da inflação, mas que o indicador permanece acima da meta de 2%, e que o mercado de trabalho está voltando aos níveis pré-pandemia. Jerome Powell reafirmou que a política monetária restritiva vem ajudando a equilibrar a demanda, descartando, no entanto, definir uma data prévia para início do ciclo de cortes de juros. Hoje, agentes de mercado apostam majoritariamente em corte em setembro, segundo a ferramenta Fed Watch, do CME Group.

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Como isso afeta o Brasil? Apesar de autoridades do BC brasileiro pontuarem não existir causalidade direta, quanto maior conservadorismo do FED, mais dificuldade o Brasil terá para cortar a Selic, taxa básica de juros brasileira. Isso porque os investimentos da renda fixa americana, seguros, remunerados em dólar e em patamares elevados, prejudicam o fluxo de investimentos nos mercados emergentes, podendo ter pressão sobre o câmbio também.

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