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O furacão Beryl, que deve chegar à costa sudeste do México nesta quinta-feira – após deixar dez mortos e um rastro de destruição nos países caribenhos por onde passou -, tem causado espanto entre estudiosos do fenômeno pela força e pouco tempo em que se formou. Ele passou do estágio de depressão tropical para a categoria 5, a máxima existente, em menos de dois dias. Furacões da categoria 5 são sistemas de tempestades que cobrem milhares de quilômetros, com ventos de pelo menos 250 km/h. Este evento climático também desafia as noções da ciência por ser a primeira vez que um furacão desta magnitude se forma nesta época do ano, e tão ao sul na Bacia do Atlântico Norte. O usual seria que uma formação parecida apenas em setembro. Especialistas acreditam que a chegada antecipada se explica pelo aquecimento sem precedentes das águas oceânicas. Desde 2020, o Atlântico está mais quente. No momento, são 3 graus Celsius acima da média. O furacão passou para a categoria 4, mas continua com ventos a 220 km/h e com grande poder de destruição. (Globo)