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Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que o Ministério da Educação nunca estabeleceu objetivos gerais ou metas específicas para avaliar se os programas Fies e Prouni garantem, de fato, acesso pleno à graduação, permanência no curso e empregabilidade. Sem um plano claro, não seria possível afirmar se as políticas cumprem o objetivo de ampliar e democratizar o acesso ao Ensino Superior. Segundo o TCU, o governo produz poucos dados sobre os programas e não utiliza adequadamente as informações que tem. Os indicadores produzidos não são associados a metas, ou seja, não há avaliação de resultados.

No caso do Fies, o programa de financiamento estudantil é criticado por especialistas em educação, ao piorar a qualidade de vida dos estudantes provocado pelo endividamento em massa. Até o início deste ano, ao menos 1,2 milhão de pessoas estavam com restrição de crédito por dívidas de financiamento, fazendo com que o governo lançasse um programa de renegociação de dívidas do Fies no valor de R$ 13 bilhões. O relatório foi concluído em fevereiro e aguarda julgamento do TCU para ser publicado oficialmente. (piauí)