Acusado por Evo de autogolpe, Arce nega e fala em ‘interesses estrangeiros’

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Evo Morales acusou neste fim de semana o presidente Luis Arce, seu antigo aliado e agora principal adversário, de orquestrar um autogolpe na Bolívia para aumentar sua popularidade, repetindo argumentos do general Juan José Zúñiga, que liderou a tentativa de invasão do palácio presidencial em La Paz na quarta-feira passada. Segundo Arce, o movimento foi impulsionado por interesses estrangeiros nos recursos naturais do país, dono da maior reserva de lítio do mundo. O presidente acusou Evo de embarcar na versão do autogolpe porque quer voltar à presidência em 2025. Investigado por terrorismo e rebelião armada, o general Zúñiga está preso preventivamente por seis meses e foi transferido para o presídio de segurança máxima de Chonchocoro, perto de La Paz, com outros dois militares de alto escalão, também acusados de liderar o golpe: o vice-almirante Juan Arnez, ex-chefe da Marinha, e Alejandro Irahola, ex-chefe de brigada do Exército. (El País e Folha)

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