Somente o clã Biden pode fazer o presidente mudar de ideia

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Ninguém além de sua esposa, da irmã mais nova, do melhor amigo e de um pequeno grupo de conselheiros irá influenciar o presidente Joe Biden a desistir da reeleição. Mesmo que os principais jornais do país, como o New York Times, e inúmeros políticos do seu próprio partido insistam em pedir que ele se retire da disputa. A única forma de Biden se afastar, apesar de seu debate desastroso, é se o pequeno clã que o cerca pedir que ele o faça – e nada garante que isso vá acontecer. Muito pelo contrário. Jill Biden, sua companheira há quase cinco décadas, é sua principal apoiadora e pensa que as cenas de quinta-feira foram apenas uma noite ruim – e noites ruins acontecem. Enquanto isso, os aliados de Biden imaginam cenários e veem poucas chances de alguém além da vice-presidente, Kamala Harris, ganhar a indicação, caso Biden mude de ideia – mas muito se fala, de Washington a Los Angeles, no governador da Califórnia, Gavin Newsom. “Eles sabem que foi um desastre”, disse uma fonte próxima à família. “Mas acreditam que há esperança.” Biden mantém apoios fundamentais para a confirmação de sua candidatura na convenção democrata em agosto. O principal deles é do ex-presidente Barack Obama. No dia seguinte à sua performance em rede nacional, Biden demonstrou força durante comício em North Carolina: “Eu não ando tão facilmente quanto costumava. Não falo tão suavemente quanto costumava. Não debato tão bem quanto costumava. Mas sei como dizer a verdade. Sei o que é certo e o que é errado. Sei como fazer esse trabalho. (…) E sei, como milhões de americanos sabem: quando você é derrubado, você se levanta”. (Axios e New York Times)

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