PF faz operação contra ex-diretores das Americanas por ‘maior fraude da história’

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Agentes da Polícia Federal tentaram cumprir na manhã desta quinta-feira dois mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão contra ex-diretores das Americanas. A PF está buscando o ex-CEO das Americanas Miguel Gutierrez e Anna Christina Ramos Saicali, uma de suas diretoras, que não moram mais no Brasil. O grupo é responsável, segundo os investigadores, pela maior fraude da história do mercado financeiro do país, estimada em R$ 25,3 bilhões pela própria empresa. Os alvos dos pedidos de prisão já são considerados foragidos e devem ser incluídos na lista da Interpol. Baseada nas delações premiadas de Marcelo Nunes, que foi diretor financeiro da companhia, e Flávia Carneiro, ex-diretora da B2W, a Operação Disclosure pretende esclarecer a participação desses executivos nas fraudes contábeis. A ação foi apoiada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e os mandados foram expedidos pela 10ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, que autorizou o sequestro de R$ 500 milhões em bens e valores dos alvos. Segundo a PF, os crimes investigados são manipulação de mercado, uso de informação privilegiada, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Em caso de condenação, as penas podem chegar a 26 anos de reclusão. O escândalo explodiu em 11 de janeiro de 2023, quando a companhia informou que havia identificado “inconsistências em lançamentos contábeis” nos balanços corporativos. O então presidente, Sergio Rial, decidiu deixar o comando da empresa, que começou a derreter, levando a um pedido de recuperação judicial e a R$ 43 bilhões em dívidas com 16,3 mil credores. (Globo e g1)

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O populismo reacionário como efeito colateral da modernização

03/07/24 • 11:00

Em política, como na economia, a expectativa é tudo. E, em um mundo interconectado, aquilo que acontece nos países cêntricos possui uma força particular na geração de expectativas: é o famoso “efeito demonstração”. E o mau desempenho de Biden no debate contra Trump assanhou os reacionários. Com a vitória eleitoral de Le Pen na França, o assanhamento chegou ao clímax e contagiou até conservadores mais tradicionais, seduzidos pelo canto de sereia de um paradoxal “extremismo moderado”. Para arrematar, o Supremo americano proclamou a tese absolutista da irresponsabilidade legal do presidente, dando carta branca para que Trump, caso eleito, faça tábua rasa da combalida democracia americana.

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