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Saiu a primeira pesquisa de intenção de voto para a prefeitura de São Paulo feita pela Quaest, com todos os pré-candidatos. E três deles aparecem empatados tecnicamente, dentro da margem de erro: Ricardo Nunes, do PMDB (22%), Guilherme Boulos, do PSOL (21%), e José Luiz Datena, do PSDB (17%). Pablo Marçal, do PRTB (10%), está em quarto, seguido por Tábata Amaral, do PSB (6%), e com Marina Helena, do Novo, (4%). Kim Kataguiri, do União Brasil, tem 3% e os demais têm 1% ou menos. Indecisos são 7%, e quem respondeu branco, nulo ou que não irá votar, 8%.

Embora tenha surgido com força no cenário, Datena é o candidato mais rejeitado, além de mais conhecido entre os pré-candidatos. “Isso pode desincentivá-lo, pois tende a ter uma chegada mais difícil. Nunes e Boulos aparecem com potencial de voto (conhece e votaria) e rejeição (conhece e não votaria) muito parecidos, com uma pequena vantagem para o atual prefeito”, analisou no X o diretor da Quaest, Felipe Nunes. “A intenção de voto que Datena tem hoje está concentrada especialmente entre o eleitorado de baixa renda, onde ele tem mais intenção de voto que os demais. A disputa por esses votos acaba enfraquecendo o atual prefeito, que é quem tende a se beneficiar do voto governista popular.”

De acordo com os dados, os votos dos eleitores mais jovens, entre 16 a 34 anos e que compõem 1/3 do eleitorado da capital paulista, estão divididos principalmente entre Boulos e Marçal. “Entre o segmento com mais de 60 anos (que corresponde a 1/4 do eleitorado), a vantagem é do atual prefeito”, diz Nunes, que também é professor da Universidade Federal de Minas Gerais. (Meio)