Supremo Tribunal de Israel decide que Exército deve recrutar ultraortodoxos

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O Supremo Tribunal de Israel ordenou nesta terça-feira que o governo convoque judeus ultraortodoxos para o serviço militar, desferindo um duro golpe no primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, com potencial de desfazer a sua coalizão de governo. A Corte também ordenou que o governo retire o financiamento de escolas religiosas cujos alunos não respondam à convocação militar. “O governo queria distinguir, no nível da aplicação da lei, indivíduos com base na sua afiliação de grupo”, afirmou o tribunal. “Determinou-se que, ao fazê-lo, o governo prejudicou gravemente o Estado de direito e o princípio segundo o qual todos os indivíduos são iguais perante a lei.” Os judeus ultraortodoxos têm sido isentos do serviço militar obrigatório nacional desde a fundação de Israel, sendo considerados como fundamentais para a preservação do judaísmo. Pesquisas de opinião mostram, no entanto, que a maioria dos israelenses acredita que os homens ultraortodoxos deveriam servir às Forças Armadas. Os partidos religiosos sempre se opuseram firmemente aos esforços para acabar com a isenção. E a frágil coalizão de Netanyahu depende de dois desses partidos. (CNN)

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