Alucinações, memória, empatia: o que acontece no cérebro quando estamos morrendo?

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Uma neurologista dos Estados Unidos tem se dedicado há uma década a estudar o que se passa no cérebro humano no momento da morte. E descobriu que quando ventiladores mecânicos são retirados e os pacientes já estão além de qualquer possibilidade de recuperação, tem início uma alta atividade cerebral relacionada às funções cognitivas. Segundo a pesquisadora Jimo Borjigin, diretora de um laboratório que leva seu nome na Universidade de Michigan, foram detectadas ondas gama — as ondas cerebrais mais rápidas — que estão envolvidas, por exemplo, com a memória. Uma das áreas ativadas é a chamada zona quente cortical posterior, a parte de trás do cérebro, responsável pela percepção sensorial. Essa área está associada à consciência, aos sonhos e às alucinações visuais. A junção temporoparietal, do lado direito do cérebro, tem sido associada ao desenvolvimento da empatia. “Pacientes que sobreviveram a paradas cardíacas e tiveram experiências próximas à morte relatam que essas experiências os mudaram para melhor, que passaram a sentir mais empatia.” (BBC)

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