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Ciência usa IA para desenvolver medicamentos com mais rapidez e menos custo

Desenvolver um remédio pode custar quase 1 bilhão de dólares em 15 anos de estudos – e quase 90% falham nos ensaios clínicos em humanos por falta de eficácia ou efeitos colaterais imprevistos. Pesquisadores de medicamentos estão usando inteligência artificial generativa para melhorar a probabilidade de sucesso – e reduzir tempo e dinheiro. A IA está sendo empregada com este objetivo sobretudo nos Estados Unidos, em laboratórios financiados pelas gigantes da indústria farmacêutica, na fase pré-clínica, que normalmente dura de quatro a sete anos de pesquisas.

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A exemplo de chatbots como ChatGPT, a IA para descoberta de medicamentos também depende de dados – neste caso, informações moleculares, estruturas proteicas e medições de interações bioquímicas. Ela aprende com os padrões dos dados armazenados e sugere possíveis combinações, que são testadas pelos cientistas. Como a inteligência artificial para desenvolver medicamentos é alimentada por informações científicas precisas, as respostas alucinadas, comuns nos chatbots, são menos frequentes, garantem os pesquisadores. A tecnologia pode oferecer uma “oportunidade única no século” às farmacêuticas. (New York Times)

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