Tebet promete cardápio de corte de gastos, e Isaac Sidney, da Febraban, pede ajuda a Haddad

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Simone Tebet, ministra do Planejamento, disse que vai montar um cardápio de medidas de corte de gastos públicos para apresentar até o final de junho ao presidente Lula e que descarta a criação de impostos. “Tudo está na mesa, nada está interditado, a não ser a valorização do salário mínimo e a desvinculação da aposentadoria” disse ela em entrevista para O Globo. Entre as possibilidades, ela citou a revisão de gastos com supersalários e com a previdência dos militares. Sobre os pisos da saúde e educação, Tebet falou que são assuntos que preocupam, mas que é contra alterar o percentual mínimo a ser gasto. A ministra ainda comentou que a autonomia do Banco Central vale para os dois lados, em uma crítica não tão velada ao presidente do banco, Roberto Campos Neto, cujo nome é especulado em uma possível candidatura de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, ao Planalto. Os dois se reuniram em jantar nesta semana. (O Globo)

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A necessidade de cortar as despesas do executivo é endossada por Isaac Sidney, presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), que julga ser necessário apoiar Fernando Haddad, ministro da Fazenda, neste debate. Em entrevista ao Estadão, Sidney afirmou que governo, Congresso e empresariado devem “estender a mão a Haddad” para colocar em pauta a redução das despesas do Executivo. Essa agenda traria medidas como a desindexação do Orçamento, revisão dos incentivos fiscais e dos pisos para saúde e educação e dos gastos com a previdência. Segundo ele, a alta do dólar é sinal amarelo tanto para o mundo econômico quanto político, pois causa pressão inflacionária ao desajustar os preços. (Estadão)

Analistas do mercado financeiro, embora tenham mostrado alívio após Haddad e Tebet indicarem mais rapidez no corte de gastos do governo federal, estão céticos quanto a implementação das propostas ou quando vão conhecê-las. Renan Martins, economista da MCM Consultores, estima que os cortes citados por Tebet podem ser chegar a R$ 240 bilhões neste ano, enquanto a soma do dispêndio com reajuste do salário mínimo e com os pisos da saúde e educação dariam por volta de R$ 100 bilhões. (Valor)

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